Léo S. e Brunete F.: um dia em Miami, apenas + Politica 2014 + Arte 2014



Os amigos arquitetos Brunete Fraccaroli e Léo Shehtman se encontraram nessa semana em Miami para unir trabalho e um dia de férias.





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Politica 2014:

A propósito do ‘anão diplomático’

Jacob Dolinger

Israel colocou em perigo seus soldados, sacrificando alguns deles, no esforço de minorar ao máximo as vítimas civis do inimigo

Assim que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil condenou energicamente Israel pelo “desproporcional uso de força na Faixa de Gaza” e convocou seu embaixador em Tel Aviv a retornar a Brasília para consultas, o governo israelense, por seu Ministério do Exterior, lamentou que o “Brasil, um gigante cultural e econômico, permaneça um anão diplomático”.
Realmente lamentável o comportamento do governo da sra. Dilma.
Gostaria que nosso chanceler explicasse como ele mede “proporcionalidade” no campo bélico. Saberia ele que se Israel enviasse o mesmo número de mísseis que o Hamas lançou sobre Israel nos últimos anos, Gaza estaria totalmente destruída?
Sabe ele os cuidados que Israel tomou na semana passada avisando centenas de milhares de palestinos para abandonarem suas residências, possibilitando com isso que o Hamas soubesse exatamente onde o Exército israelense se preparava para atacar e causando assim quedas que não ocorreriam se os ataques fossem realizados de surpresa? Ou seja, Israel colocou em perigo seus soldados, sacrificando alguns deles, no esforço de minorar ao máximo as vítimas civis do inimigo.
Têm Sua Excelência e a presidente que ele serve a menor noção da barbárie dos dirigentes de Hamas forçando seu povo a permanecer em casa, enviando mísseis de hospitais e de áreas residenciais, para conseguir que a reação defensiva israelense cause vítimas civis entre o povo palestino?
Aliás, conhece o ministro alguma guerra que não causou vítimas civis? E que sempre houve desproporcionalidade entre o número de vítimas das partes envolvidas no conflito?
Não compreende o chefe do Itamaraty que em Israel praticamente não caem vítimas civis porque o Estado protege seus cidadãos, com o mais sofisticado sistema de alarme e refúgio?
Não está evidente aos olhos do governo brasileiro que esta, como as anteriores guerras entre Israel e Hamas, foi provocada pelos terroristas fanáticos que governam a Faixa de Gaza como déspotas medievais?
Fez o chanceler a mais elementar pesquisa para se assenhorar do que diz a Constituição do Hamas sobre seu desiderato de destruir Israel e eliminar toda a sua população?
A equipe do Ministério de Relações Exteriores se assenhorou dos longos e sofisticados túneis pelos quais os bárbaros se preparavam para atacar covardemente a população civil do Sul de Israel? Qual o nível do sistema de informação de que dispõe nossa chancelaria?
E tem o governo brasileiro uma equipe jurídica sofisticada que poderia adverti-lo de que condenar Israel por sua defesa contra o terrorismo pode perfeitamente constituir cumplicidade com os terroristas e as atrocidades que praticam? Aliás, o mesmo se aplica aos governos dos países da União Europeia. Será que isso traz conforto ao governo brasileiro?
E o povo brasileiro, os intelectuais, os estudantes universitários, os jornalistas, saberão aquilatar o fenômeno psíquico que reside atrás desta discriminação contra Israel?
Quanto mais o Estado de Israel progride em alta tecnologia, no avanço de sua medicina, de sua ciência; quanto mais Israel comparece para ajudar populações vitimadas por desastres naturais; quanto mais Israel contribui para minorar o sofrimento de certas populações africanas via todo tipo de assistência, quanto mais os judeus concentrados em Israel lutam por uma paz séria e duradoura com seus vizinhos — apresentando propostas irrecusáveis — sempre ignoradas pelos árabes, que por sua vez nunca oferecem contrapropostas; quanto mais Israel se revela um pais com o mais alto nível de democracia; quanto mais a Suprema Corte israelense atende a reclamações de palestinos; enfim, quanto mais Israel se destaca no plano intelectual, moral e jurídico, mais é vitimado pela hipocrisia das potências democráticas que, em vez de apoi ar o Estado Judeu, lançam-se contra ele com mentiras, cinismo e má-fé.
Qual a razão mais profunda desta injustiça gritante e vergonhosa? Ninguem desconfia?
Que cada um examine sua alma, sua história familiar, sua educação, sua visão do mundo e responda honestamente por que a demonização do Estado Judeu, por que a campanha injusta, cruel e perversa contra o Estado construído pelos sobreviventes do Holocausto?
Jacob Dolinger é professor de Direito Internacional

Arte:



Fernanda Montenegro foi a grande estrela da última noite da competição do 6º Paulínia Film Festival, no último sábado. A grande dama dos palcos e das telas brasileiras foi aplaudida de pé no Theatro Municipal lotado quando entrou no palco para apresentar seu novo filme, Infância, com direção de Domingos Oliveira.

“A reabilitação deste Polo de Cinema é algo que a gente esperava. O Prefeito Moura teve a inteligência de reabrí-lo. Tenho certeza de que vocês vão assistir um filme muito querido, muito honesto, muito emotivo, que vai tocar os nossos corações. É uma festa estar aqui com vocês hoje neste palco”, declarou a atriz.

O diretor Domingos Oliveira (de filmes como “Todas as Mulheres do Mundo”, “Amores” e “Todo Mundo Tem Problemas Sexuais”) também elogiou a retomada do Polo. “Quero deixar meu elogio a este Festival. Não há palavras para o que se está fazendo aqui. Esta é uma grande iniciativa em nome do bom cinema. É fundamental que o estado mais rico do país tenha um Polo de Cinema. E isso está sendo feito aqui”, declarou.

Baseado nas memórias de infância de Domingos, “Infância” narra os primeiros anos na vida do menino Rodriguinho num casarão de Botafogo nos anos 50. Ele mora com a mãe, Conceição (Priscila Rozenbaum) e a avó, dona Mocinha (Montenegro).

Também subiram ao palco a produtora do filme, Renata Paschoal, e os atores José Roberto Oliveira e Raul Guaraná. O menino Guaraná foi escolhido num teste de elenco com 250 crianças.
A última noite da competição do 6º Paulínia Film Festival teve apresentação do crítico e curador Rubens Ewald Filho e da atriz Márcia Cabrita, de “Sai de Baixo”.

Lirismo no sertão

“Esse filme é uma fábula delicada, extremamente poética sobre relações humanas. É feito para tocar o coração, a emoção de cada um de nós”, disse o diretor pernambucano Camilo Cavalcante ao estrear seu longa-metragem “A História da Eternidade”, que conta três histórias de amor no sertão. “É uma felicidade muito grande e um honra para todos nós poder estrear ‘A História da Eternidade’ aqui”.

Camilo falou um pouco sobre seu filme antes da projeção. “É um filme rodado em Santa Fé, a 60 quilômetros de Petrolina, no sertão pernambucano. É uma metáfora, não só do sertão, mas das pessoas que precisam se sacrificar numa região árida pela sua existência. O filme metaforiza a verdade, o território geográfico da alma humana mesmo. Nesta região, as pessoas se relacionam de uma maneira muito honesta, muito direta, muito franca, onde pode aflorar histórias de amor muito fortes. Amores bonitos”.

Ao final, o cineasta leu o poema “A Educação pela Pedra”, do pernambucano João Cabral de Melo Neto, como introdução a seu filme.


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