Pelé. Tapete Vermelho. Birth of a legend.
PELÉ – O NASCIMENTO DE UMA LENDA, de
Jeffrey Zimbalist e Michael Zimbalist
A história de Pelé – Maior jogador de futebol de todos os tempos, estreia dia 26 de outubro nos cinemas
A história de Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, de sua infância na cidade mineira de Três Corações até a consagração ao ganhar a Copa do Mundo de 1958 pelo Brasil, com apenas 17 anos.
Elenco:
Leonardo Lima, Kevin de Paula, Diego Boneta, Colm Meaney, Seu Jorge, Rodrigo Santoro, Vincent D’Onofrio, Marianna Nunes, Milton Gonçalves, Rafael Henrique, Marcus Vinicius, Julio Levy, Thelmo Fernandes e Felipe Simas.
Sinopse:
PELÉ conta a milagrosa história da ascensão do lendário jogador de futebol para a glória, desde quando era um garoto até se tornar o jogador de 17 anos que marcou o gol decisivo na primeira vitória do Brasil na Copa do Mundo, em 1958. De origem pobre e juventude repleta de dificuldades, Pelé usou seu único e pouco ortodoxo modo de jogar e seu espírito imbatível para superar as desvantagens, encontrar a grandeza e inspirar um país que mudou para sempre.
Curiosidades:
Drama inspirado no lendário jogador de futebol, escrito e dirigido por Michael Zimbalist e Jeff Zimbalist, e produzido pela Imagine Entertainment, de Brian Grazer; e pela Seine Pictures, de Ivan Orlic; além de Kim Roth e Colin Wilson. Estão confirmados no elenco Diego Boneta (“Rock Of Ages – O Filme”), o ator indicado ao Globo de Ouro, Colm Meaney (“O Pior Trabalho do Mundo”, “Maldito Futebol Clube”) e Seu Jorge (“A Vida Marinha com Steve Zissou” e “Cidade de Deus”).
Europa Filmes
Desde 1990 no mercado de distribuição, a Europa Filmes garante um local de destaque entre as distribuidoras independentes ao levar ao público importantes obras do cinema nacional e internacional.
Títulos inesquecíveis e premiados como “O Paciente Inglês”, “O Pianista”, “Menina de Ouro”, “O Segredo de Brokeback Mountain”, “O Segredo de Seus Olhos” e “Quem Quer Ser Um Milionário?” ficam ao lado de grandes destaques do cinema nacional, como “Central do Brasil”, “Olga”, “O Invasor”, “Tainá”, “Os Normais”, “A Grande Família”, “Lula – O Filho do Brasil”, “Tropa de Elite 2”, “Faroeste Caboclo” , e “S.O.S. Mulheres ao Mar 2”. Em 2016, a distribuidora foi responsável pelo lançamento de dez longas-metragens brasileiros, entre os quais estão ”Meu Amigo Hindu”, último filme dirigido por Hector Babenco, “Através da Sombra”, de Walter Lima Junior e “Vidas Partidas”, de Marcos Schechtman.
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Carreira
Camisa 10
Defesa do Século
Seleção brasileira
Estatísticas
Gols por temporada
Carreira artística
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Edson Arantes do Nascimento[3] KBE, conhecido como Pelé (Três Corações, 23 de outubro de 1940[3]), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como Meia-Atacante, considerado o maior futebolista da história.[4]
Descoberto por Waldemar de Brito,[5] começou sua carreira no Santos aos 16 anos, entrou na Seleção Brasileira de Futebol aos 16, e venceu sua primeira Copa do Mundo de futebol aos 17. Apesar das numerosas ofertas de clubes europeus, as condições econômicas e as regulações do futebol brasileiro da época beneficiaram o Santos, permitindo-lhes manter Pelé por quase duas décadas no clube até 1974. Com o atleta no elenco, o Santos atingiu seu auge nos anos de 1962 e 1963, em que conquistou os torneios intercontinentais.[6] Em 1975 foi transferido para o New York Cosmos, onde encerrou sua carreira após dois anos nos Estados Unidos. Sua técnica e capacidade atlética natural foram universalmente elogiadas e durante sua carreira, ficou famoso por sua excelente habilidade de drible e passe, ritmo, chute preciso, habilidade de cabecear, e artilharia prolífica. É o maior artilheiro da história da seleção brasileira e o único futebolista a ter feito parte de três equipes campeãs de Copa do Mundo. Em novembro de 2007, a FIFAanunciou sua premiação com a medalha da Copa de 1962 (a qual, devido a uma contusão na segunda partida, teve apenas o primeiro jogo disputado por ele), no qual o jogador Mané Garrincha o substituiu, retroativamente, fazendo dele o único futebolista do mundo a ter três medalhas de Copa do Mundo.
Desde sua aposentadoria em 1977, Pelé tornou-se embaixador mundial do futebol, também tendo passagens pelas artes cênicas e empreendimentos comerciais. É atualmente o Presidente Honorário do New York Cosmos.[7] Pelé é também o único brasileiro (e um dos raros estrangeiros) a receber uma honraria do Reino Unido pelas mãos da Rainha Isabel II no Palácio de Buckingham. Foi condecorado como Cavaleiro Comandante da Mais Excelente Ordem do Império Britânico por promover o futebol e popularizá-lo no mundo.[8] Em 1999, foi eleito o Futebolista do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS, na sua sigla em inglês). No mesmo ano, a revista francesa France Football consultou os ex-vencedores do Ballon D'Or para elegê-lo o Futebolista do Século em primeiro.[9] Em sua carreira, no total, marcou 1281 gols em 1363 partidas, número que fez dele o maior artilheiro da história do futebol.[10]
No Brasil, Pelé é saudado como um herói nacional por suas realizações e contribuições ao futebol.[11]Também é conhecido pelo seu apoio a políticas para melhorar as condições sociais dos pobres, tendo inclusive dedicado seu milésimo gol às crianças pobres brasileiras.[12] Durante sua carreira, foi chamado de Rei do Futebol, Rei Pelé, ou simplesmente Rei.[13] Recebeu o título de Atleta do Século de todos os esportes em 15 de maio de 1981, eleito pelo jornal francês L'Equipe. No fim de 1999, o Comitê Olímpico Internacional, após uma votação internacional entre todos os Comitês Olímpicos Nacionais associados, elegeu Pelé o "Atleta do Século" e em 2016, pelas mãos do então presidente Thomas Bach, o condecorou com a Ordem Olímpica, a mais alta condecoração oferecida pelo COI.[14] A FIFA também o elegeu, em 2000, numa votação feita por renomados ex-atletas e ex-treinadores como O Jogador de Futebol do Século XX.
Infância e juventude
Edson Arantes do Nascimento nasceu em Três Corações, no estado de Minas Gerais, em 23 de outubro de 1940.[15]Filho de dona Celeste Arantes e de João Ramos do Nascimento, conhecido futebolista no sul de Minas Gerais, alcunhado Dondinho. Em 1945, mudou-se com a família para Bauru (São Paulo). O nome "Edison" foi escolhido pelo pai para fazer uma homenagem ao inventor Thomas Edison.[16]
Ainda criança manifestou a vontade de ser futebolista. Ironicamente a alcunha "Pelé" que serviu para identificar o jogador considerado o maior goleador de todos os tempos teve origem num goleiro. Em 1943 o pai de Pelé jogava no time mineiro do São Lourenço. Pelé, que então tinha três anos, ficava bastante impressionado com as defesas do goleiro da equipe do pai e gritava: "Defende Bilé". As pessoas próximas começaram a chamá-lo de "Bilé". Muitas crianças colegas do garoto Edison tinham dificuldade em pronunciar "Bilé" e com o tempo o apelido virou "Pelé".
Com onze anos, já em Bauru, jogava em um time infanto-juvenil, o Canto do Rio, cuja idade mínima para participar era de treze anos. O pai então o estimulou a montar o seu próprio time: chamou-o Sete de Setembro. Para adquirir material, como bolas e uniformes, os garotos do time chegaram a furtar produtos nos vagões estacionados da Estrada de Ferro Noroeste para vender em entrada de cinema e praças.
Posteriormente, viria a jogar no Baquinho, o time de maior referência da juventude do Pelé. O time principal era o Bauru Atlético Clube (BAC), da categoria principal da cidade e de onde derivou o nome do time juvenil. O BAC mandava os seus jogos na rua Rio Branco, onde hoje foi construído um hipermercado. O convite para jogar no Baquinho partiu do Antoninho "Bigode", que oferecia até emprego para os jogadores. Foi Antoninho, ainda, quem dirigiu o primeiro treino do time. Depois, o Waldemar de Brito, famoso jogador do passado e técnico dos profissionais, passou a treinar a equipe. Foi ele quem levou Pelé para a equipe do Santos.
Carreira
Santos
Pelé começou sua carreira no Santos FC, em 1956 e disputou sua primeira partida internacional com a Seleção Brasileira dez meses depois. Na década de 1960, foi convidado para jogar fora do Brasil, na Europa, mas preferiu ficar no Santos.[17]
Um fato que destacou a importância de Pelé no exterior foi quando de sua visita à África em 1969. No transcorrer da guerra civil no Congo Belga, para que Pelé e o time do Santos transitassem em segurança entre Kinshasa e Brazzaville, as forças rivais declararam a interrupção das agressividades, chegando a ocorrer, numa região de fronteira, a transferência da delegação sob tutela de um exército para o outro.[18]
Atuou como goleiro por quatro vezes, todas pelo Santos. Nas quatro oportunidades, somou 54 minutos atuando debaixo das traves e não levou nenhum gol.[19]
Na década de 1980, namorou a então aspirante a modelo Xuxa,[20] sendo considerado o principal responsável pela projeção inicial dela na mídia. O mesmo período em que foram lançadas filmagens de Xuxa em um filme erótico chamado Amor, Estranho Amor. O filme com cenas polêmicas de Xuxa teve a exibição embargada na Justiça Brasileira anos depois, por iniciativa da própria atriz, que se tornara famosa e rica na TV brasileira atuando como apresentadora infantil. Em entrevista à revista Placar, Pelé revelou que, a pedido do pai de Xuxa, ele aproveitou-se de sua influência para recolher as cópias originais do filme e do ensaio nu da então namorada publicado pela Playboy, em 1982.[21]
Foi ministro dos Esportes do Brasil de 1995 a 1998; nessa época aprovou mudanças na Lei Zico, que passou a ser conhecida como Lei Pelé. A legislação, muito criticada pelos dirigentes de clubes brasileiros, na verdade segue em linhas gerais as diretrizes internacionais da FIFA para contratação de jogadores.
Em 2000, na conturbada eleição de Melhor Jogador do Século da FIFA, Pelé foi aclamado como o melhor de todos os tempos, a frente do craque argentino Diego Maradona. Em 3 de março de 2004, junto a FIFA, Pelé elaborou uma lista contendo os cem melhores jogadores de futebol vivos, denominada FIFA 100. Em maio de 2005, Pelé ganhou espaço no noticiário por conta da prisão de seu filho Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, autuado sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. Em 2014, durante internação no hospital, médicos divulgaram que Pelé extraiu um rim na época em que jogava no New York Cosmos por causa de uma joelhada que sofrera ainda como atleta do Santos.[22]
Camisa 10
Depois de Pelé, a camisa 10 passou a ser vestida pelo melhor jogador do time, tanto no Brasil quanto no exterior. No time do Santos e no do Cosmos de Nova York, ele utilizava esse número por ser o meia-esquerda. Em sua estreia na Seleção Brasileira, Pelé atuou com a camisa de número 9, a camisa de número 10 ele só começou a utilizar a partir do Mundial de 1958, cuja distribuição da numeração se deu de forma aleatória por um membro da Fifa, posto que, a delegação brasileira havia deixado de fornecer aos organizadores daquele mundial a numeração dos atletas.[23]
Gol de placa
Ver artigo principal: Gol de Placa
O termo "gol de placa" surgiu por conta de um gol marcado por Pelé no Torneio Rio-São Paulo. O jogo em que Pelé marcou o primeiro gol de placa da história ocorreu em um dia 5 de março na partida Fluminense 1 x 3 Santos, válido pelo Torneio Rio-São Paulo de 1961. O gol ocorreu aos 40 minutos do primeiro tempo e foi o segundo de Pelé no jogo (Pepe completou para os santistas e Jaburu descontou para o Fluminense).
Após driblar vários adversários vindo do meio-de-campo com a bola dominada, Pelé venceu o então goleiro Castilho fazendo com que o Maracanã e o jornalista Joelmir Beting explodissem em euforia. O jornalista, empolgado com o fantástico gol que havia visto, disse que tal gol merecia uma placa tamanha sua beleza. Assim, uma placa de bronze foi feita e colocada na entrada do Maracanã onde permanece até hoje. Desde então, todos os gols marcados com rara beleza são intitulados "gols de placa".
Defesa do Século
Ver artigo principal: Defesa do Século
A defesa que o goleiro inglês Gordon Banks realizou, após uma cabeçada perfeita de Pelé, entrou para a história das copas como A Maior Defesa da História do Futebol.
Drible sobre Mazurkiewicz
Ver artigo principal: Drible de Pelé
O drible sobre o goleiro Mazurkiewicz, na Copa de 1970, entrou para a história como um dos mais famosos lances do futebol, sendo alvo de análises em livros técnicos sobre o futebol, e até servindo de inspiração para um comercial.
Clubes
- Santos
- 1956–1974
- Estreia: Santos 7 - 1 Corinthians de Santo André, em 7 de setembro de 1956[24] (primeiro gol de Pelé, sexto do Santos na partida).[25]
- Última partida: Santos 2 - 0 Ponte Preta, 2 de outubro de 1974.
- New York Cosmos
- 1975–1977
- Última partida: New York Cosmos 2 - 1 Santos, no Giants Stadium (Nova Iorque), em 1 de outubro de 1977. Pelé atuou um tempo por cada equipe e marcou o primeiro gol da equipe estadunidense cobrando falta.
Seleção brasileira
- Estreia: convocado pela primeira vez pelo técnico Sílvio Pirilo depois de brilhantes partidas no Maracanã, na qual atuou em um combinado do Santos e Vasco da Gama. Estreou em 7 de julho de 1957, na derrota por 2–1 contra a Argentina pela Copa Roca de 1957. Gol dele.[26]
- Copa de 1958: convocado com 17 anos, se machucou na véspera da competição, mas Paulo Machado de Carvalho resolveu levá-lo assim mesmo. Estreou no terceiro e decisivo jogo do Brasil, juntamente com Zito e Garrincha. Ele não marcou, mas o Brasil venceu por 2 x 0 a URSS. Nessa copa Pelé foi chamado pelos franceses de "Rei do Futebol", dando início a uma verdadeira lenda internacional, tornando-se uma das personalidades mais conhecidas do mundo durante o século XX.
- Copa de 1962: Pelé se machucou na virilha, no segundo jogo do Brasil. No primeiro ele havia feito um gol. Não jogou mais aquela competição.
- Copa de 1966: Pelé foi caçado em campo pelos adversários, que usavam do chamado "Futebol Força" para surpreender o Brasil. Jogou apenas duas das três partidas que o Brasil disputou naquela Copa. Fez sua última partida com Garrincha, na vitória de 2 x 0 sobre a Bulgária. Juntos, os dois astros nunca perderam uma partida de futebol pela seleção.
- Copa de 1970: Ameaçado de ficar no banco de reservas, quando Zagallo assumiu a seleção, Pelé jogou tudo que sabia e comandou o Brasil na sua mais impressionante campanha em Copas, ganhando definitivamente a Taça Jules Rimet.
- Despedida: Maracanã, dia 18 de julho de 1971, com público de 138.575 pagantes. Brasil 2 a 2 Iugoslávia.
Despedidas
Além da Seleção Brasileira, Pelé se despediu como jogador do Santos em 1974 (vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta) e do New York Cosmos (1977, jogando um tempo em cada equipe, marcando um gol pelo time nova-iorquino que venceu o Santos por 2 - 1). Na festa estadunidense, com direito a participação de Muhammad Ali, Pelé daria seu grito repetido por milhares de pessoas: "Love! Love!".
Seria a estrela de partidas de despedida de outros astros, como Garrincha em 1973 (fez um gol pela Seleção Brasileira, driblando toda a defesa adversária formada por estrangeiros que atuavam no Brasil); e da de Beckenbauer em 1982, quando fez seu último gol. Carlos Alberto Torres reclamou que Pelé não participou da sua despedida. Tanto Beckenbauer como Carlos Alberto, foram seus companheiros no Cosmos.
Estatísticas
Ver artigo principal: Lista de todos os jogos e gols marcados por Pelé
Os números acerca da carreira de Pelé podem variar conforme a contabilização ou não de determinadas partidas e gols. Segundo a contagem que considera partidas oficiais e não-oficiais, Pelé teria realizado 1367 partidas, nas quais teria marcado 1282 gols, o que lhe renderia uma média de 0,94 gols por jogo. No entanto, se forem levadas em conta as estatísticas apenas em partidas oficiais (nas primeiras divisões dos torneios: Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo, Campeonato Brasileiro (Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Campeonato Nacional de Clubes), Copa Libertadores, Copa Intercontinental, North American Soccer League e partidas oficiais pela Seleção Brasileira de Futebol), Pelé teria realizado 812 partidas oficiais, nas quais assinalou 757 gols, o que pouco modificaria sua média (0,93 gols por jogo). Tendo realizado 115 partidas pela seleção nacional (92 das quais oficiais), marcou 95 gols (77 oficiais), sendo o maior artilheiro da história desta equipe.
Tanto considerando os jogos oficiais e ainda os extraoficiais, o ano em que Pelé obteve a melhor média de gols por jogo por um único time foi em 1961: no primeiro caso, fez 62 gols em 38 jogos, tendo uma média de 1,63 gol/jogo; já no segundo caso, com 110 gols em 74 jogos, teria uma média de 1,48 gol/jogo. Nas estatísticas oficiais, a temporada em que Pelé mais balançou as redes pelo Santos foi o ano de 1958, quando anotou 66 tentos. O alemão Gerd Müller quebrou seu recorde na temporada 1972/1973, por apenas um gol, pelo Bayern de Munique; o recorde atual de mais gols em uma única temporada por uma única equipe pertence ao argentino Lionel Messi, que marcou 72 vezes na temporada 2011/2012, pelo FC Barcelona.[27] Considerando também os jogos da seleção brasileira, em 1958, Pelé anotou 75 gols (66 pelo Santos e 9 pela seleção)[28] nas 53 partidas que disputou, na contagem oficial.
Em 21 de novembro de 1964, em partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Paulista, na partida Santos 11 x 0 Botafogo-SP, Pelé marcou 8 vezes, seu recorde pessoal de gols em uma mesma partida. Considerando as partidas não-oficiais, Pelé teria ultrapassado a marca de 100 gols em uma única temporada duas vezes, em 1959 e 1961, além de ter marcado 97 vezes em 1965. No âmbito mundial, também detém os recordes de: mais jovem artilheiro do Campeonato Paulista, em 1957 (17 anos); mais jovem campeão da Copa do Mundo FIFA, em 1958 (17 anos); mais jovem bicampeão da Copa do Mundo, em 1962 (21 anos); único jogador tricampeão da Copa do Mundo, em 1958, 1962 e 1970; um dos dois únicos jogadores (junto com Klose) a marcar gols em quatro Copas do Mundo, em 1958 (6 gols), 1962 (1 gol), 1966 (1 gol) e 1970 (4 gols); maior artilheiro em uma única edição de Campeonato Paulista, em 1958 (58 gols); maior número de temporadas como artilheiro do Campeonato Paulista, em 11 temporadas (1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968 e 1973); mais gols na história do Torneio Rio-São Paulo, com 49 gols marcados e o maior artilheiro da história da Copa Intercontinental, com 7 gols.
Gols por temporada
Clube | Temporada | Camp. Paulista | Rio-São Paulo[29] | Camp. Brasil[29] | Campeonato Sub-total | Competições internacionais | Total Oficial[30] | Total inc. amistosos | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Copa Libertadores | Copa Intercontinental | ||||||||||||||||||
Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | ||||
Santos | 1956 | 0* | 0* | 1 | 1 | 1 | 1 | 2* | 2* | ||||||||||
1957 | 14+15* | 19+17*[31] | 9 | 5 | 38* | 41* | 38* | 41* | 67* | 57* | |||||||||
1958 | 38 | 58 | 8 | 8 | 46 | 66 | 46* | 66* | 60* | 80* | |||||||||
1959 | 32 | 45 | 7 | 6 | 4* | 2* | 39 | 51 | 43* | 53* | 83* | 100* | |||||||
1960 | 30 | 33 | 3 | 0 | 0 | 0 | 33 | 33 | 0 | 0 | 0 | 0 | 33* | 33* | 67* | 59* | |||
1961 | 26 | 47 | 7 | 8 | 5* | 7 | 33 | 55 | 0 | 0 | 0 | 0 | 38* | 62* | 74* | 110* | |||
1962 | 26 | 37 | 0 | 0 | 5* | 2* | 26 | 37 | 4* | 4* | 2 | 5 | 37* | 48* | 50* | 62* | |||
1963 | 19 | 22 | 8 | 14 | 4* | 8 | 27 | 36 | 4* | 5* | 1 | 2 | 36 | 51* | 52* | 67* | |||
1964 | 21 | 34 | 4 | 3 | 6* | 7 | 25 | 37 | 0* | 0* | 0 | 0 | 31* | 44* | 47* | 57* | |||
1965 | 30 | 49 | 7 | 5 | 4* | 2* | 37 | 54 | 7* | 8 | 0 | 0 | 48* | 64* | 66* | 97* | |||
1966 | 14 | 13 | 0* | 0* | 5* | 2* | 14* | 13* | 0 | 0 | 0 | 0 | 19* | 15* | 38* | 31* | |||
1967 | 18 | 17 | 14* | 9* | 32* | 26* | 0 | 0 | 0 | 0 | 32* | 26* | 65* | 56* | |||||
1968 | 21 | 17 | 17* | 11* | 38* | 28* | 0 | 0 | 0 | 0 | 38* | 28* | 73* | 55* | |||||
1969 | 25 | 26 | 12* | 12* | 37* | 38* | 0 | 0 | 0 | 0 | 37* | 38* | 61* | 57* | |||||
1970 | 15 | 7 | 13* | 4* | 28* | 11* | 0 | 0 | 0 | 0 | 28* | 11* | 54* | 47* | |||||
1971 | 19 | 8 | 21 | 1 | 40 | 9 | 0 | 0 | 0 | 0 | 40 | 9 | 72* | 60* | |||||
1972 | 20 | 9 | 16 | 5 | 36 | 14 | 0 | 0 | 0 | 0 | 36 | 14 | 74* | 55* | |||||
1973 | 19 | 11 | 30 | 19 | 49 | 30 | 0 | 0 | 0 | 0 | 49 | 30 | 66* | 45* | |||||
1974 | 10 | 1 | 17 | 9 | 27 | 10 | 0 | 0 | 0 | 0 | 27 | 10 | 49* | 19* | |||||
Total | 412 | 470 | 53 | 49 | 173* | 100* | 638* | 619* | 15 | 17[32] | 3 | 7 | 656 | 643 | 1120 | 1033* |
- Quadrados em cinza escuro na tabela indicam competições importantes não disputadas naquele ano.
- * indica que o número foi deduzido da lista da rsssf.com e desta lista de jogos de Pelé.
Clube | Temporada | NASL | Outros[33] | Total | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | ||
NY Cosmos | 1975 | 9 | 5 | 14* | 10* | 23* | 15* |
1976 | 24 | 15 | 18* | 11* | 42* | 26* | |
1977 | 31 | 17 | 11* | 6* | 42* | 23* | |
Total | 64 | 37 | 43* | 27* | 107* | 64* |
Seleção brasileira
Ano | ||
---|---|---|
Jogos | Gols | |
1957 | 2 | 2 |
1958 | 7 | 9 |
1959 | 9 | 11 |
1960 | 6 | 4 |
1961 | 0 | 0 |
1962 | 8 | 8 |
1963 | 7 | 7 |
1964 | 3 | 2 |
1965 | 8 | 9 |
1966 | 9 | 5 |
1967 | 0 | 0 |
1968 | 7 | 4 |
1969 | 9 | 7 |
1970 | 15 | 8 |
1971 | 2 | 1 |
Total | 92 | 77 |
¹Apenas jogos oficiais.
Gols em Copa do Mundo
# | Data | Local | Adversário | Placar | Resultado | Edição |
---|---|---|---|---|---|---|
1. | 19 de junho de 1958 | Estádio Ullevi, Gotemburgo, Suécia | País de Gales | 1–0 | 1–0 | 1958 |
2. | 24 de junho de 1958 | Estádio Råsunda, Solna, Suécia | França | 3–1 | 5–2 | 1958 |
3. | 24 de junho de 1958 | Estádio Råsunda, Solna, Suécia | França | 4–1 | 5–2 | 1958 |
4. | 24 de junho de 1958 | Estádio Råsunda, Solna, Suécia | França | 5–1 | 5–2 | 1958 |
5. | 29 de junho de 1958 | Estádio Råsunda, Solna, Suécia | Suécia | 1–3 | 2–5 | 1958 |
6. | 29 de junho de 1958 | Estádio Råsunda, Solna, Suécia | Suécia | 2–5 | 2–5 | 1958 |
7. | 30 de maio de 1962 | Estádio Sausalito, Viña del Mar, Chile | México | 2–0 | 2–0 | 1962 |
8. | 12 de julho de 1966 | Goodison Park, Liverpool, Inglaterra | Bulgária | 1–0 | 2–0 | 1966 |
9. | 3 de junho de 1970 | Estádio Jalisco, Guadalajara, México | Tchecoslováquia | 2–1 | 4–1 | 1970 |
10. | 10 de junho de 1970 | Estádio Jalisco, Guadalajara, México | Romênia | 1–0 | 3–2 | 1970 |
11. | 10 de junho de 1970 | Estádio Jalisco, Guadalajara, México | Romênia | 3–1 | 3–2 | 1970 |
12. | 21 de junho de 1970 | Estádio Azteca, Cidade do México, México | Itália | 1–0 | 4–1 | 1970 |
Gol 500
Marcado em 2 de setembro de 1962, na partida Santos 3–3 São Paulo, pelo Campeonato Paulista. Pelé marcou dois gols na partida, sendo o segundo o 500º gol. Tinha 21 anos e dez meses quando fez seu 500º gol, Pelé terminou aquela temporada com 73 gols em 59 jogos, média de 1,24 gol por jogo.[34]
Milésimo gol
Marcado em 19 de novembro de 1969, às 23h23m, Vasco 1–2 Santos, com 65.157 pagantes. A partida era válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Campeonato Brasileiro da época.[35]
Títulos
- Campeonato Paulista: 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973
- Torneio Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964 e 1966
- Campeonato Brasileiro: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968
- Taça Libertadores da América: 1962 e 1963
- Copa Intercontinental: 1962 e 1963
- Supercopa Sulamericana dos Campeões Intercontinentais: 1968
- Recopa dos Campeões Intercontinentais: 1968
- Copa do Mundo: 1958, 1962 e 1970
- Copa Rocca: 1957 e 1963
- Taça do Atlântico: 1960
- Copa Oswaldo Cruz: 1958, 1962 e 1968
- Taça Bernardo O'Higgins: 1959
Prêmios individuais
- Ballon d'Or: 1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1964 e 1970 [36]
- Melhor jogador jovem da Copa do Mundo: 1958
- Bola de Prata da Copa do Mundo: 1958
- Chuteira de prata da Copa do Mundo: 1958
- Craque do time das estrelas da Copa do Mundo: 1958
- BBC Personalidade Esportiva do Ano: 1970 e 2005
- Melhor jogador Sul-americano do ano: 1973
- Atleta do Século, eleito por jornalistas do mundo todo, na pesquisa realizada pelo jornal L'Équipe: 1981
- Bola de Ouro Especial da revista Placar: 1987
- Cavaleiro Comandante da Ordem do Império Britânico: 1997
- Atleta do Século, eleito pelo Comitê Olímpico Internacional: 1999
- Atleta do Século, eleito pelos jornalistas da Agência de Notícias Reuters: 1999
- Jogador de Futebol do Século, escolhido pela UNICEF: 1999
- Jogador de Futebol do Século, eleito pelos vencedores da Bola de Ouro da revista France Football: 1999
- Maior jogador do Século XX pela IFFHS: 1999
- Maior jogador Sulamericano do Século XX Pela IFFHS: 1999
- Melhor Jogador do Século da FIFA: 2000
- Laureus World Sports Awards, prêmio pela carreira, entregue pelo Presidente Sul-Africano Nelson Mandela: 2000
- Prêmio FIFA Ballon d'Or Honorária, entregue pelo Presidente da FIFA Joseph Blatter: 2014
- Ordem Olímpica, maior condecoração do COI, entregue, em Santos, pelo presidente Thomas Bach: 2016 [14]
Artilharias
- Santos
- Campeonato Paulista de 1957 (20 gols)
- Campeonato Paulista de 1958 (58 gols) - Recorde da competição
- Campeonato Paulista de 1959 (45 gols)
- Campeonato Paulista de 1960 (34 gols)
- Campeonato Paulista de 1961 (47 gols)
- Campeonato Brasileiro de 1961 (9 gols)
- Campeonato Paulista de 1962 (37 gols)
- Copa Intercontinental de 1962 (5 gols)
- Torneio Rio-São Paulo de 1963 (14 gols)
- Campeonato Paulista de 1963 (22 gols)
- Copa Intercontinental de 1963 (2 gols)
- Campeonato Paulista de 1964 (34 gols)
- Campeonato Brasileiro de 1964 (7 gols)
- Campeonato Paulista de 1965 (49 gols)
- Copa Libertadores da América de 1965 (8 gols)
- Campeonato Paulista de 1968 (26 gols)
- Campeonato Paulista de 1973 (11 gols)
Seleção Brasileira
- Copa Roca de 1957 (2 gols)
- Copa América de 1959 ( 8 gols)
- Copa Roca de 1963 (3 gols)
Forças armadas
- Campeonato Brasileiro das Forças Armadas
- 1959 - Seleção da 6ª Grupo de Artilharia de Costa Motorizado - 6º GACosM (11 gols)
- Campeonato Sul Americano das Forças Armadas
- 1959 - Seleção Brasileira das Forças Armadas (11 gols)
Carreira artística
- Filmografia
- O Barão Otelo no Barato dos Bilhões (participação especial)
- Isto É Pelé (documentário)
- Os Trombadinhas
- Pedro Mico
- Fuga para a Vitória
- A Marcha
- Os Trapalhões e o Rei do Futebol
- Pelé Eterno (documentário)
- Telenovela
- Jogos eletrônicos
Em 2009 foi anunciado a parceria de Pelé com a Ubisoft para o desenvolvimento de um jogo de videogame de futebol para o Nintendo Wii no qual Pelé é o personagem principal. O jogo chamado Academy of Champions: Soccer remete a ideia de Pelé de trazer o esporte para os mais jovens.[37]
- Discografia
Pelé gravou o compacto Tabelinha com a cantora Elis Regina no ano de 1969. O disco foi gravado pela Philips/CBD, hoje Universal Music. (Philips 365291) com as canções "Vexamão" e "Perdão Não Tem". As canções estão disponíveis no CD duplo Elis Regina 20 anos de Saudade, de 2002 (Universal Music) e no CD Peléginga, de 2006 (EMI). Em 2009, foi garoto propaganda de uma campanha publicitária da SPTuris pela cidade de São Paulo. Autor de mais de 120 canções, compôs o samba "Olha Lá São Paulo" falando de 54 bairros paulistanos. A produção foi lançada em cinemas e emissoras de televisão de sete capitais nacionais, além da CNN International e da CNN en Español.[38]
Legado
No episódio de Chaves chamado "Vamos ao Cinema", o protagonista repete várias vezes a frase "Seria melhor ter ido ver o filme do Pelé". No original, no entanto, Chaves diz que "Hubiera sido mejor haber ido a ver la Película, 'El Chanfle'" ("Teria sido melhor ver o filme 'El Chanfle'") em referência ao filme recém lançado por Roberto Bolaños, autor da série. Ele também conseguiu convencer os militares da Nigéria a tocar um cessar-fogo para assistirem uma partida.[39] Foi também o primeiro ministro negro da história,[40] foi apoiado por Henry Kissinger a ir para o Cosmos[41] e foi o primeiro homem negro capa da revista LIFE.[42] Durante o Regime militar no Brasil ele se negou a apoiar um manifesto de redemocratização.[43]
Ver também
- Futebolistas do Século
- Assíria Nascimento
- Seleção de Futebol do Século XX
- Lista de futebolistas com mais gols em um ano
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